quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo!

É Ano Novo! O relógio diz que não! Mas em meu coração, o ano novo já começou! Começou repleto de felicidade! Repleto de esperança! Repleto de alegrias!




O céu que era escuro, agora é claro. Iluminado. É possível ver a aurora... a aurora do novo dia! Do Novo e Feliz Dia!



Feliz Ano Novo! Feliz Ano Feliz!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

E que venha a Nova Década!

Ano Novo, Vida Nova!

Dito mais do que popular, ele resume muito bem o valor que atribuímos ao início de um novo ano. Porém, não celebraremos apenas a virada de um novo ano, e sim, o começo de uma nova década! O ano será 2010!
Antes que alguém pergunte, já antecipo a resposta. Uma nova década sempre começa no zero. Logo, se o ano é 10, significa que teremos uma nova década.

E o que podemos esperar dessa nova década, que surge junto com o novo ano? Mais progresso? Mais crise? Mais violência? Mais paz? Mais corrupção? Mais ética? Mais ...

Impossível dizer! Obviamente, os inúmeros especialistas dirão que será um ano bom para economia, para política, para tecnologia, enfim, será um bom 2010. Entretanto, por mais que pense positivo, o pensar negativo sempre aparece! Ainda mais diante dos inúmeros escândalos, que parecem sempre se superar cada vez mais!

Mas e a década passada? Dizem que olhar para o passado, permite deslumbrar o futuro, comenta o leitor. É verdade. Por isso que temos aulas de História: lembrar o passado nos faz olhar o futuro.

Olhemos o passado, então! E vejo que ele foi ótimo! Muito produtivo, muito criativo e com várias realizações. São elas: entrei na faculdade e a concluir maravilhosamente. Fiz grandes amizades! Amizades para uma vida toda, e para a próxima também! Viajei! Caminhei! Mudei! Mudei de casa e de vida! Conquistei lugares, ainda que virtuais! Enfim, foi feliz! Muito feliz!

Na verdade, estou muito feliz, pois encontrei, ao longo de todo o percurso, coisas que não imaginava e que imaginava também! E hoje, ao olhar para trás, noto que cresci, amadureci e progredi. E continuo a fazer isso, sem medo de errar! A certeza de que serei feliz é maior que o fracasso! Claro que há o medo, o receio, a dúvida, porém, prefiro persistir, seguir, insistir na única coisa que sei fazer: acreditar sempre no melhor, ainda que o melhor esteja profundamente longínquo e inteiramente apagado!
Feliz 2010!
Feliz Nova Década!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Reflexões de final de ano!

Faltam alguns dias para o final do ano ou para o inicio do ano? Penso que faltam alguns dias para refletir o ano!

Já é tradição, pelo menos para mim, parar e pensar como foi o ano ou pelo menos parte do ano (Para quem não sabe, em julho, sempre posto as “Reflexões de meio de ano”). E como foi a segunda metade de 2009? Numa só palavra: Ótimo! Porém, uma só palavra não descreve tudo. Preciso de muitas e muitas palavras.

Definitivamente, 2009 foi um ano tranquilo em vista de 2008. Os problemas continuaram a fazer parte do cotidiano assim como as cobranças, as perturbações, os caderninhos... Porém, esses abacaxis foram administrados e encarados, e mais do que isso, eles foram revelados.

O convite surgiu em janeiro, durante um almoço animado entre várias amigas. A ideia era analisar as apostilas da rede pública de ensino e depois divulgar os dados, provavelmente, num congresso. A luz se fez naquele instante! Era como se toda a escuridão tivesse desaparecido! 


Finalmente eu iria falar o que sentia! Eis que setembro chega e com ele as flores e a oportunidade de dizer o que foi 2008! O que foi a proposta de reformulação do currículo de língua portuguesa feita pela secretaria estadual de ensino. O que foi quase desistir no meio do caminho...

E o Congresso de Licenciaturas da Universidade Presbiteriana Mackenzie aconteceu. E foi melhor do que imaginei! O congresso deu certo, o minicurso deu certo, a parceria deu certo! Tudo deu maravilhosamente certo! Além disso, foi a chance de reviver antigas situações. Durante os três dias de evento, voltei ao velho prédio da graduação. E voltei a trabalhar com a Bia (Só faltou a Jô!).

Confesso que a sensação foi uma mescla de estranhamento com emoção. Tudo tinha mudado, mas tudo está igual. Todos estavam diferentes, mas todos estavam... iguais? Não sei definir com precisão o que foram aqueles três dias. Porém, sei que tudo isso foi ótimo! Porque pude reorganizar ideias, retomar projetos, repensar sonhos! De repente, o que parecia estar esquecido, ressurgiu. Ressurgiu com mais força e clareza, pronto para conquistar o mundo!

E é o mundo que tenho conquistado desde novembro deste ano. Inesperadamente, assim como em 2008, recebo um e-mail. Nessa mensagem eletrônica, Tatiana Monteiro, autora do Proseando, convida-me para ser colunista em seu site Prosa em Verso. O assunto da coluna seria Literatura. Por um minuto, achei que estava sonhando, mas não. Era realidade. Uma realidade que nunca me passou pela minha cabeça, pelo menos não por estes dias!

Desde então, além de apaixonada por Literatura e dona do Palavra Escrita, sou também colunista. Uma colunista inexperiente, diga-se de passagem, mas felicíssima com o Conversa Metafórica! e com o projeto todo. Realizei um sonho e apesar do medo de falar besteira (Estou distante anos luz de Antonio Candido e Roberto Schwarz), estou aprendendo muito! Além de estar adorando muito também! Entretanto, que um fato supera todos esses acontecimentos, no quesito provocar fortes emoções!


* * *

O dia amanheceu com sol, mas logo a chuva aparece e o leva embora. Porém, ela não foi capaz de esfriar o calor e a alegria que sentia. É curioso pensar, que há exatos 3 meses e vinte dias, não conseguia escrever devia a grande felicidade.

O mês era setembro. O mês das flores. O mês da primavera. E é também o mês da Livia! Uma linda menina, de pele branquinha e grandes olhos azuis. Primeira filha, primeira sobrinha, primeira neta, primeira criança. Primeira descendente. Continuação. Legado. Futuro.

O nascimento da Livia, com certeza, foi um grande evento. Na verdade, continua sendo um grande fato. Cada sorriso, cada choro, cada gritinho, é motivo de festa. Até os barulhos mais inconvenientes causam, digamos assim, a alegria do povo! Estranho, não? Mas isso não importa muito, o importante mesmo é a sensação de felicidade constante. Tal sentimento não acabou e provavelmente não acabará tão cedo. E mesmo que sua chegada tenha ultrapassado todos os outros acontecimentos que citei, a Livia veio para iluminar o inicio de um novo ano.

Porque toda nova jornada exige luz. Iluminação. Claridade. E definitivamente, 2009 foi assim e 2010 continuará assim também: Lividamente Límpido e Iluminado!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Cartinha para o Papai Noel!

Querido Papai Noel,

Este ano, fui uma boa moçinha. Fui também estudiosa e responsável. Não faltei um dia sequer na escola, com exceção dos dias que forças maiores me impediram.

Além disso, fui obediente. Na verdade, fui mais ou menos obediente, especialmente na escola. Mas cobri o meu plano: fiz todo mundo ler Machado de Assis mesmo eles preferindo ler Paulo Coelho.

Agora para 2010, não quero muito coisa não. Segue lista:

Ter um gordo aumento de salário!
Ter uma bela diminuição de trabalho, principalmente, o trabalho burocrático como preencher ficha para explicar porque fulano foi reprovado!E que os alunos voltem das férias em 2010 doidos para estudar (Tudo bem! Aceito alunos interessados!).
Aumentar o número de comentários no blog Palavra Escrita e, se possível, na coluna Conversa Metafórica! (Não custa pedir, né?)!
E ter só ótimas ideias para os meus textos no blog e na coluna!
Receber só boas notícias!
Ganhar na Mega Sena acumulada sozinha!
Mas antes disso, saber quais os números que devo jogar para ganhar na Mega Sena sozinha!Descansar muito nos finais de semana!Viajar muito nos finais de semana!
E viajar sempre de primeira classe!
Animo para aguentar os alunos reclamando que o texto é difícil, entre outras coisas.

Por enquanto é só! Caso me lembre de mais alguma coisa, eu lhe escrevo! Ah, sobre escrever para o senhor. Como os meios de comunicações estão muito avançados, e carta já está mais do que ultrapassada. Vou enviar a minha listinha para o seu e-mail, Papai Noel. Mas surgiu uma dúvida: qual é o seu e-mail, mesmo?

Abraços,
Eu!



PS: Papai Noel, na minha casa não tem chaminé? Serve sacada? Ou o senhor consegue subir 64 degraus?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Lançamento: Retratos em Clarice Lispector

O Palavra Escrita tem o grande prazer de convidar seus leitores e amigos para o lançamento do livro Retratos em Clarice Lispector – Literatura, pintura e fotografia, de Ricardo Iannance.
*

*

Apresentado originalmente como tese de doutorado, em 2004, esse livro é uma ótima oportunidade de descobrir mais sobre Clarice Lispector.

O lançamento acontece dia 15 de dezembro, na Livraria da Vila - Fradique, das 18h30 às 21h30.

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Altamente recomendável!

domingo, 29 de novembro de 2009

Já estou no ar!!!

Minha coluna Conversa Metafórica! já está no ar! Confesso que estou emocionada e ao mesmo tempo, feliz! Muito feliz! Felicíssima!
*
E essa felicidade é tanta que nem sei bem o que dizer! Mas não importa! O importante é que realizei mais um sonho! Agora só faltam 999! Na verdade, faltam 998 sonhos. E qual seria o próximo, pergunta o meu caro leitor.
*
Ir ao Prosa em Verso e ler a Conversa Metafórica! Belo sonho, não?

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Estreia Nacional: Prosa em Verso!

Atenção!

Aviso urgente urgentíssimo! Hum... corrigindo.

Aviso super mega hiper urgentíssimo!

Sábado, dia 28 de novembro, a partir das 20h, entra no ar o site Prosa em Verso. Espaço de cultura, arte, Literatura e milhões de outras ideias! E no domingo, estréia a minha coluna Conversa Metafórica!


Então, se eu fosse você, não sairia da frente do computador por nada deste mundo! (A não ser que você seja atacado por uma forte dor de barriga.)

Olhem a coluna!

Depois de “vários” palpites, trago o resultado do teste “De que coluna eu estou falando”.

Confesso que fiquei surpresa com as respostas. Muitos disseram que a coluna de que falava era a vertebral! Porém, sinto dizer que a minha coluna não tem nada de humano nem de animal, muito menos de vegetal ou de mineral.

Então só resta a coluna jornalista, que se pensarmos bem, ela pode tratar da coluna vertebral, por exemplo. Mas não tenho vocação para medicina, apesar de que quando criança sonhava ser médica. Hoje, o sonho é outro: escrever e escrever sobre Literatura.

E o que isso significa? O que tem a ver o escrever e a Literatura com coluna jornalística? Pergunta o caro leitor.

A resposta é simples: Domingo, dia 29 de novembro, entra no ar a minha coluna: Conversa Metafórica! que tratará de Literatura! Em outras palavras, vou escrever uma coluna sobre Literatura!!!

No site do jornal O Globo,
encontrei a seguinte explicação para Coluna.

Seção de jornal ou revista, assinada ou não, tratando de temas ligados à editoria ou seção. Podemos encontrar colunas nas seções ou editoriais de política, economia, artes, agricultura, esportes, etc. Muitas vezes, uma nota numa coluna de prestígio repercute mais do que uma reportagem no mesmo veículo.


Ou seja, Coluna é um espaço para tratar de determinados assuntos, de grande valor, relacionado a um jornal ou revista. No meu caso, não será nem um nem outro: a coluna Conversa Metafórica! será publicada no site Prosa em Verso, com coordenação de Tatiana Monteiro*.

Estou num misto de emoção e frio na barriga, mas a felicidade é maior! Porque vou unir alguns sonhos num mesmo espaço: escrever, escrever sobre Literatura e bancar a jornalista. Enfim, é um sonho mais do que realizado. É o imaginário ganhando definitivamente concretude, pois os sonhos só se tornam reais quando ele não é impossível de ocorre e quando podemos vê-lo a nossa frente, ainda que não concretamente!

Sendo assim, OLHEM A COLUNA E ESCUTEM A CONVERSA METAFÓRICA!





*Visitem o Proseando, de autoria da Tatiana Monteiro. Uma ótima coluna sobre Literatura!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Homenagem!

Terça-feira chuvosa e relativamente fria. Na sala, pouco mais de 20 alunos. A discussão imaginada foi água abaixo, levada pela chuva que encerraria a noite de ontem, dia 24 de novembro.

Porém, o que parecia ser mais um final de aula normal, transformou-se completamente! Eis que aparece um violão, uma letra de música e alguns cantores. A sala deixa de existir. Agora ela é um palco. As mesas de estudo tornam-se apoio para a letra. Na lousa, surge um coração e os dizeres “nóis ti ama”. E os que assistiam às aulas, assistem agora a um improvisado show!





Improvisado, simples, mas emocionante. Sinceramente emocionante! Confesso que não sou muito amante destas tradicionais cerimônias escolares. Entretanto, a feita pelos alunos do 3º ano do Ensino Médio A superou todos os eventos de que participei e ganhou meu coração!

Receber uma música como presente foi, com certeza, algo que não esperava. Mesmo sabendo da homenagem antecipadamente, a surpresa foi grande! Assim como a emoção! Enfim, fiquei muito feliz! Felicíssima, como diria José Dias, personagem de Dom Casmurro!

E o que parecia ser mais uma terça-feira chuvosa e relativamente fria, transformou-se numa calorosa e inesquecível noite de terça-feira. E que aqueceu não só o ambiente, mas iluminou o meu coração que, mesmo pequeno de emoção, canta feliz, feliz e feliz!





Meninos e meninas do 3º EM A, vocês também são Um Máximo!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Eu tenho uma coluna!

É isso mesmo caríssimo leitor! Você não leu errado! Eu tenho uma coluna!

(Então o leitor para e pensa: nossa, só agora que ela descobriu que tem uma coluna!)

Mas será que o leitor sabe de que coluna estou falando? Vamos as alternativas.


Coluna vertebral?Coluna cerebral? (se é que existe isso!)
Coluna grega?
Coluna romana?
Coluna jornalística?


Resposta no próximo post! Até lá dê o seu palpite!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Saudade!

Segundo o Dicionário Aurélio, saudade é...

Substantivo feminino. Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; nostalgia. Pesar pela ausência de alguém que nos é querido.

Apesar da definição, a saudade continua inexplicável. O tempo a suavizou, mas ainda se faz presente. E hoje, a nostálgica lembrança parece pesar mais do que nos outros dias!

O silêncio retorna mais forte que antes. Junto com ele, voltam também o vento frio e o bater do metal. Porém, tudo isso desaparece quando puxo pela memória o tempo das férias, o tempo dos passeios e das histórias, que mesmo silenciados há um ano, são constantemente citados, falados e referidos.

Hoje, a saudade é grande, mas sua força não é suficiente para apagar sua presença e sua voz, porque em meu coração vó Nadir, você continua viva! E isso, saudade nenhuma consegue diminuir!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Onde você estava no apagão?


Em março de 1999, apagou tudo! Onde eu estava? Estava na faculdade, em plena aula. Detalhe importante: eu estudava a noite. Logo, não voltei para casa. Fiquei na rua. Ops! Na verdade, fui dormir na casa de uma amiga, a Laura! Porém, antes disso, nós, acompanhadas de mais três colegas de sala, andamos da estação Carrão até a estação Penha do Metrô.

Passados 10 anos... eis que o apagão apaga novamente! E onde estava eu? Assim como em 99, estava em plena aula, não como aluna, e sim como professora. Ou seja, eu estava dando aula!



Agora imagine mais ou menos 40 adolescentes gritando como loucos? Consegui? Definitivamente, foi o escuro mais barulhento que já presenciei. Um breu ruidoso, com certeza. Mas rapidamente se fez a luz: pequenos pontos luminosos oriundos dos celulares, nossas velas modernas, indicaram a saída.



Enfim, foi uma terça-feira negra, agitada, porém esclarecedora. Somos completamente depende da energia elétrica. Penso que 99,99% de nossa vida exige luz! Somos ninguém sem ela. Sem luz é impossível jantar! Pense no resto! Só espero que daqui 10 anos, não ocorra um novo apagão e, principalmente, que não digam que foi “um microacidente dentro de conquistas extraordinárias que o Brasil teve durante sete anos na produção de energia”*.


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*Fala de Tarso Genro, ministro da Justiça, na Folha OnLine
Fotos: Itaquaquecetuba, mesa de jantar, Luzes dos pedágio da Rodovia Ayrton Senna respectivamente.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

sábado, 31 de outubro de 2009

Hoje é Dia do Saci!

Então, vamos comemorar!












É inevitável! Sempre que se fala do Saci, eu lembro do Sítio do Pica-Pau-Amarelo! E claro, de Monteiro Lobato!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Eu já li um Nobel de Literatura!

Observando atentamente a lista de ganhadores do Nobel de Literatura, descobri que nem todos são ilustres desconhecidos! E que alguns já foram até lidos! Embora algumas leituras tenham se perdido na memória...

Comecemos, então, pelos autores conhecidos. Isso não quer dizer que, um dia, eles não se tornem lidos!

Luigi Pirandello, autor italiano, escreveu peças de teatro, poemas e romances. Apesar de nunca ter lido nada dele, lembro-me vagamente ter visto a encenação de uma de suas peças. O problema é: qual texto?

W.B. Yeats foi poeta, dramaturgo e místico. Sei de sua obra, que nunca li, porque Jorge Luís Borges se referia muito ao escritor irlandês em seus textos.

Thomas Mann é alemão, mas sua mãe – Júlia da Silva Bruhns – era brasileira! Descobri isto num documentário sobre ela, que passou na TV Cultura há algum tempo. Seu livro mais conhecido é A Montanha Mágica (1924), porém foi com Os Buddenbrook (1901), que Mann ganhou repercussão e destaque.

Hermann Hesse, também alemão, mas se naturalizou suíço, em 1923. Seu romance mais famoso é O Lobo da Estepe (1927), lido e referido mais de uma vez por Clarice Lispector.

T. S. Elliot ou Thomas Stearns Eliot foi poeta modernista, dramaturgo e crítico literário. Já ouvi falar muito desse autor, contudo, nunca o li.

William Faulkner é um grande autor americano. Conheci sua obra numa palestra realizada em 2001, se não me engano. Segundo o professor que ministrou a palestra, cujo nome não me lembro, Faulkner vale a pena ser lido!

Ernest Miller Hemingway é autor de O velho e o mar (1940). Ele é conhecido também por ter morado em Cuba, após a Segunda Guerra Mundial. Além disso, ele é avô da atriz americana Mariel Hemingway, e sua obra, ou pelo menos um trecho, foi lida pelo anjo, papel de Nicolas Cage, no filme Cidade dos Anjos.

Jean-Paul Sartre, francês, que recusou o Nobel de Literatura. Companheiro de Simone de Beauvoir, Sartre é o pai do Existencialismo. Provavelmente já devo ter lido algum texto dele em algum passado bem distante!

Miguel Angel Astúrias, guatemalteco, tem vários textos como a novela Homens de Milho (1949). Quando se fala de realismo mágico, seu nome é sempre citado, já que suas obras focam tal estética.


Quanto aos lidos, alguns deles tenho até livro! Porém, devo avisar que de outros só li um texto, o suficiente para inclui-los na lista.

De Rudyard Kipling li apenas um poema chamado “Se”. Entretanto, só o descobri quando li “O ‘se’ de Kipling”, do poeta grego Kóstas Varnális. Os dois são bem interessantes. Recomendo a leitura de ambos!

Gabriela Mistral é poetisa chilena. Li pouca coisa dela, mas são poemas de temas variados, como amor, memórias pessoais. Detalhe importante: quando li Mistral, li no original!


Juan Ramón Jiménez é outro de língua espanhol que li no original. Seus textos são maravilhosos e falam de beleza e de natureza. Recomendo a leitura de qualquer poema de Jiménez começando pelo texto “Poema 5”, do livro Eternidades.

De Albert Camus só li O Estrangeiro. Foi a leitura mais rápida que já fiz. Deve ser por isso que não me lembro dele!

Samuel Beckett é irlandês e pai do teatro do absurdo. Já li alguns de seus poemas. Grande autor mesmo!

Pablo Neruda é maravilhoso! Descobri sua poesia no filme O Carteiro e o Poeta! Tenho alguns livros dele e recomendo qualquer um, pois esse autor chileno é sem sombra de dúvida, maravilhoso.

Gabriel García Márquez é colombiano e continua na ativa. Já li alguns contos dele e adorei. Ele faz uso do realismo mágico para contar suas histórias. Seu livro mais famoso é Cem Anos de Solidão. Há outras obras tão conhecidas quanto esta e algumas já viraram roteiros de cinema, como O Amor nos tempos do cólera e Ninguém escreve ao coronel. Recomendadissímo!

Camilo Jose Cela é espanhol e dele só li um livro: A família de Pascual Duarte. Porém, não pergunte sobre a história... ela simplesmente sumiu!

Octavio Paz é poeta mexicano. Assim como Gabriela Mistral, li poucos textos dele, mas são poemas lindos, com belas imagens, como em “Escrito con tinta verde”. Belíssimo!

José Saramago poderia entrar na lista dos autores ganhadores do Nobel que apenas conheço, mas que nunca foram lidos. Entretanto, já li uma parte de seu discurso quando ganhou o Nobel, em 1998. Tenho até curiosidade de ler seus romances sem pontuação, contudo falta-me tempo ou paciência para lê-lo? Agora sobre o discurso, ou parte dele, este sim é muito bom, como também polêmico!







Fonte de pesquisa: Wikipédia

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Prêmio Nobel de Literatura

Hoje, a Academia Sueca, em Estocolmo, anunciou o vencedor do Nobel de Literatura de 2009. A ganhadora foi a escritora alemã Herta Müller. No Brasil, a escritora só tem um livro publicado – O Compromisso –, lançado em 2004, pela Editora Globo e com tradução de Lya Luft.

Depois dessa notícia, publicada pela
Folha Online, resolvi pesquisar e saber quem já ganhou o Oscar da Literatura e saber também se entre os vencedores existe algum escritor conhecido ou quem sabe lido! Porque a premiada deste ano, é uma ilustre desconhecida!

Mas vamos aos vencedores!*

2007 Doris Lessing (Reino Unido, mas ela nasceu no Irã e cresceu no Zimbábue)
2006 Orhan Pamuk (Turquia)
2005 Harold Pinter (Reino Unido)
2004 Elfriede Jelinek (Áustria)
2003 J.M. Coetzee (África do Sul)
2002 Imre Kertész (Hungria)
2001 V.S. Naipaul (nasceu em Trinidad e Tobago, mas ele vive no Reino Unido)
2000 Gao Xingjian (França)
1999 Günter Grass (Alemanha)
1998 José Saramago (Portugal)
1997 Dario Fo (Itália)
1996 Wislawa Szymborska (Polônia)
1995 Seamus Heaney (Irlanda)
1994 Kenzaburo Oe (Japão)
1993 Toni Morrison (Estados Unidos)
1992 Derek Walcott (Santa Lúcia, ilha do Caribe)
1991 Nadine Gordimer (África do Sul)
1990 Octavio Paz (México)
1989 Camilo Jose Cela (Espanha)
1988 Naguib Mahfouz (Egito)
1987 Joseph Brodsky (EUA, de origem russa)
1986 Wole Soyinka (Nigéria)
1985 Claude Simon (França)
1984 Jaroslav Seifert (Tchecoslováquia)
1983 William Golding (Reino Unido)
1982 Gabriel García Márquez (Colômbia)
1981 Elias Canetti (Reino Unido, de origem búlgara)
1980 Czeslaw Milosz (Polônia)
1979 Odysseus Elytis (Grécia)
1978 Isaac Bashevis Singer (EUA, de origem polonesa)
1977 Vicente Aleixandre (Espanha)
1976 Saul Bellow (EUA)
1975 Eugenio Montale (Itália)
1974 Eyvind Johnson (Suécia) e Harry Martinson (Suécia)
1973 Patrick White (Austrália)
1972 Heinrich Böll Alemanha)
1971 Pablo Neruda (Chile)
1970 Alexander Soljenítsin (URSS)
1969 Samuel Beckett (Irlanda)
1968 Yasunari Kawabata (Japão)
1967 Miguel Ángel Asturias (Guatemala)
1966 Samuel José Agnon (Israel) e Nelly Sachs (Alemanha)
1965 Mikhail Sholokhov (URSS)
1964 Jean-Paul Sartre (França; ele recusou o prêmio)
1963 Giórgos Seféris (Grécia)
1962 John Steinbeck (EUA)
1961 Ivo Andric (Iugoslávia)
1960 Saint-John Perse (França)
1959 Salvatore Quasimodo (Itália)
1958 Boris Pasternak (URSS; ele renunciou ao prêmio)
1957 Albert Camus (França)
1956 Juan Ramón Jiménez (Espanha)
1955 Halldór Kiljan Laxness (Islândia)
1954 Ernest Miller Hemingway (Estados Unidos)
1953 Winston Churchill (Reino Unido)
1952 François Mauriac (França)
1951 Par Lagerkvist (Suécia)
1950 Bertrand Russell (Reino Unido)
1949 William Faulkner (Estados Unidos)
1948 T. S. Elliot (Reino Unido, nascido nos EUA)
1947 André Gide (França)
1946 Hermann Hesse (Alemanha)
1945 Gabriela Mistral (Chile)
1944 Johannes V. Jensen (Dinamarca)
1939 Frans Eemil Sillanpää (Finlândia)
1938 Pearl Buck (EUA)
1937 Roger Martin du Gard (França)
1936 Eugene O'Neill (EUA)
1934 Luigi Pirandello (Itália)
1933 Ivan Bunin (Rússia)
1932 John Galsworthy (Reino Unido)
1931 Erik Axel Karlfeldt (Suécia)
1930 Sinclair Lewis (Estados Unidos)
1929 Thomas Mann (Alemanha)
1928 Sigrid Undset (Noruega)
1927 Henri Bergson (França)
1926 Grazia Deledda (Itália)
1925 George Bernard Shaw (Irlanda)
1924 Wladyslaw Reymont (Polônia)
1923 W.B. Yeats (Irlanda)
1922 Jacinto Benavente (Espanha)
1921 Anatole France (França)
1920 Knut Hamsun (Noruega)
1919 Carl Spitteler (Suíça)
1917 Karl Gjellerup e Henrik Pontoppidan (ambos da Dinamarca)
1916 Verner von Heidenstam (Suécia)
1915 Romain Rolland (França)
1913 R. Tagore (Índia)
1912 Gerhart Hauptmann (Alemanha)
1911 M. Maeterlinck (Bélgica)
1910 Paul Heyse (Alemanha)
1909 Selma Lagerlöf (Suécia)
1908 Rudolf Eucken (Alemanha)
1907 Rudyard Kipling (Reino Unido, mas ele nasceu na Índia)
1906 Giosuè Carducci (Itália)
1905 Henryk Sienkiewicz (Polônia)
1904 Frédéric Mistral (França) e José Echegaray (Espanha)
1903 Bjornstjerne Bjornson (Noruega)
1902 Theodor Mommsen (Alemanha)
1901 Sully Prudhomme (França)



Detalhe importante: em 1914, 1918, 1935, 1940 a 1942 não foi concedido nenhum Nobel.


Então prezado leitor, já leu algum ganhador do Nobel de Literatura? Eu já li um... na verdade, já li mais de um, mas comentarei sobre isso no próximo post! Até lá!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Um hotel literalmente literário!

Na próxima viagem que fizer a Alemanha não leve livros!

Recomendação no mínimo estranha, especialmente vindo de alguém que adora viajar e ler. Porém, se o seu destino for à região de Sauerland, na Alemanha, você não precisará levar nenhum livro, pois o Literaturhotel Franzosenhohl oferece mais de 2.700 livros dos mais variados gêneros.




Segundo o Uol Viagens, se você não sabe o que ler, eles sempre indicam um romance policial. É um tiro mais do que certo, com certeza! Agora, caso você não consiga terminar o livro, o hotel marca a página para você não perca a história! Isso que é pensar no leitor ou no hospede?

Ah, eu adoraria ir para esse hotel! Seria a metáfora perfeita!!! 
Porém, após a leitura da notícia, surgiu uma pergunta. Será que o Literaturhotel Franzosenhohl possui livros em português? Ou será que terei que fazer um curso de alemão primeiro?



Hilfe!!!! (Socorro em alemão)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Primavera!!!!

Segundo o calendário, hoje começa a Primavera. Porém, o tempo está mais para chuva do que para flores!

Mas ainda sim, comemoremos este dia! Com flores! Flores que lembrem e, quem sabe, atraiam o astro mais desejado no momento: o SOL!






Caro leitor, pensou que era quem? Brad Pitt? Mas pensando bem, até que seria uma boa ideia atraí-lo, não? Com certeza seria uma Primavera maravilhosa!!!!!!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Minhas Mãos seguram as Suas!

Só agora, 5 horas depois de sua chegada é que consigo escrever. E escrevo repleta de felicidade! Felicidade esta que, ao contrário de outras ocasiões, interfere como ninguém na escrita deste texto.

Porém, hoje não estou incomodada com isso. A felicidade que sinto é tão poderosa, tão plena, que não ficarei triste se não escrever! Mas ainda sim, quero escrever. Entretanto, devo confessar que me faltam palavras. Na verdade, não sei exatamente o que te dizer. Claro que poderia conta-lhe como é o mundo, em seus mínimos detalhes. Ou relata-lhe os principais fatos que ocorreram hoje, como, a chuva que cai sem parar. Ou até mesmo, dizer-lhe que...

Não seria uma boa ideia. Deixemos para um outro dia, para uma outra ocasião.

Vou lhe escrever uma outra história. Não será uma história. Será um poema. Você gosta de poema? Poema é um texto rimado, primo distante da música. Geralmente, ele é lido em voz alta, mas é possível lê-lo em silêncio.

"Mãos dadas", Carlos Drummond de Andrade*

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,

não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.


Assim que o li, percebi o quando esse poema tinha a ver com você. E depois que a vi hoje no hospital, com as suas mãos agitadas tentando segurar o desconhecido, notei que passado e futuro não importam mesmo. O importante, agora, é o presente. Presente que hoje ganhou mais cor, mais vida e felicidade.

Livia, que suas mãos alcancem o presente, o futuro e, principalmente, a felicidade!
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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Leio um poema enquanto espero

“O Relógio” Vinícius De Moraes*

Passa, tempo, tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Tic-tac . . .

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* Jornal da Poesia

Enquanto espero, escuto uma canção

“Nesta Rua”, Cantigas Populares*
Idioma original: Português

Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar

Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração

Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem
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terça-feira, 1 de setembro de 2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Convite: O Mundo Mendelévio e o Planeta Telúria



Se você não conhece o João Marcos, o blog Mundo de Mendelévio e nem as histórias do Mendelévio e da Telúria, está ai uma ótima oportunidade de conhecê-los! Tenho certeza que você irá se apaixonar!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

E uma música para embalar o coração!

Um poema para alegra a semana!

“A um passarinho”, Vinicius de Moraes*


Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis.


Deixa-te de histórias
Some-te daqui!
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* Jornal da Poesia

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Reflexões de meio de ano!

Já que o momento é de festa, comemoremos uma grande data, mas antes, voltemos no tempo. Voltemos a 1999.




Há exatos dez anos, lá estava eu fazendo vestibular para faculdade de Letras. Era o inicio da minha paixão pela palavra, no caso, pela palavra escrita. Obviamente, essa paixão já existia tal como uma semente, que esperar a época certa para florescer. Antes disso ocorrer, há o período de preparação do solo e da seleção das sementes. E de uma alguma forma, o vestibular é um pouco isso: preparação e seleção!

A preparação é o estudo. É quando nos debruçamos sob os livros e lá ficamos horas e horas e mais horas até que tudo esteja perfeitamente entendido, compreendido, sabido! Caso isso não aconteça, hum... continue na mesma posição. Uma hora, o conteúdo entra! Depois disso, chega à seleção, ou melhor, o vestibular! É o momento de provar que as horas e horas de estudo não serão jogadas fora! Ou pelo menos não serão descartados! Depois disso, é só aguardar o resultado e correr para o abraço!



Uma vez que se passa por essa seleção darwiniana, inicia-se uma outra trajetória: frequentar o curso escolhido! E foi nesse momento que descobri não só meu lugar no mundo, mas o que me manteria no mundo: a paixão por Literatura!

Hoje, passado 10 anos do vestibular, olho para trás e noto que se tivesse seguindo a minha primeira opção, provavelmente não estaria tão realiza e, principalmente, feliz! Claro que a escolha se baseou em critérios altamente rigorosos, analisados e examinados a exaustão (Pensei que você tinha escolhido Letras por que gostava de ler e de escrever! – diz o leitor ironicamente).



Além de feliz e realizada, sinto que a paixão pela Literatura e pela palavra escrita cada dia que passa, ganha mais consistência, concretude e força. Porém, ela não age sem a emoção, a intuição, pois a vida, a arte e os vestibulares da vida só podem ser enfrentados com emoção e muita percepção!




Participação especial de Fininho, companheiro de inúmeros seminários.
Foto de resultado de vestibular tirada do site Falácia.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O que há...

em comum entre Cláudia Dans, o blog Palavra Escrita e Jacqueline Kennedy Onassis?


O ANIVERSÁRIO!!!!



Surpreso, caro leitor? Eu também!!! Imagine saber que uma das mulheres mais elegantes do mundo nasceu no mesmo dia que você? É surpreendeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeente!!!!!

E para comemorar essa grande data, indico o álbum de fotos da UOL (
clique aqui), com várias imagens de Jackie Kennedy, ícone de estilo, que faria 80 anos, se estivesse viva!




PS: Sempre soube que o dia 28 de julho era uma data especial!!! Mas depois dessa descoberta, ela se tornou super, hiper, mega especial, além de fashion!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Feliz Aniversário Palavra Escrita!

E o amanhã chegou!!! E com ele, mais um aniversário!
*
Hoje o PALAVRA ESCRITA completa 3 anos!

Confesso que não esperava chegar a esse número! É um grande feito, especialmente se pensarmos que o blog começou, assim, timidamente, com a desculpa de ser apenas um exercício de escrita. Hoje, o Palavra Escrita é um espaço para falar das coisas que mais gosto: Literatura, quadrinhos, ideias pessoais e textos variados.

Além disso, o blog tem ganhado leitores. E isso eu não esperava mesmo! Claro que todo mundo escreve para alguém ler, mas nunca pensei que os meus textos seriam lidos, comentados e, principalmente, que fossem citados e que se tornassem objeto de inspiração e de aula!

Em 2008, vai ao ar um texto, cujo desejo era a busca do texto perfeito
. Referindo-se à escrita, ou melhor, a dificuldade de escrever, comento que “não importa o que escrevo, a paixão pela escrita está sempre presente”. E continuaram por muito tempo! Mesmo sofrendo da preguicite aguda, escrever é minha mola propulsora, que me trás leveza de corpo e de alma.

E que impulsionou também Thamirys Ibiapina. Estudante de jornalismo da UFPI, o texto de 4 de janeiro de 2008 lhe deu a “ideia por onde começar” a reportagem que produziria para o seu curso. Meses depois, ela retorna ao blog para avisar o resultado do trabalho: 9,2! Lembro-me de um outro leitor, Walter, ter-me parabenizado por ajudar a “menina”. Foi, sem sombra de dúvida, uma sensação maravilhosa! Saber que um texto meu tinha inspirado o surgimento de outro texto, causou-me uma felicidade indescritível!

De repente, notei que o Palavra Escrita tinha um público leitor, que mesmo sem comentar muito, frequentava o blog, lendo-o sempre. Isso significa que ele tem um lugar neste mundão chamado Internet. Claro que é um espaço pequeno, mas ainda sim, é o meu espaço! Porém, em maio deste ano, o lugar ao sol ganhou uma dimensão maior e alcançou novos horizontes.

“Cláudia, muito bom visitar seu blog e lê-lo!
Eu sou colunista de um site sobre literatura e cultura, estava passeando por aí lendo e vim parar em seu blog para poder terminar a postagem de minha coluna dessa semana, meu tema tinha sido escolhido já: antítese e paradoxo. Eu tinha escolhido o soneto de Camões para paradoxo, mas resolvi procurar um texto sobre as diferenças e encontrei em seu blog. Não vou colocar seu texto na íntegra, pois eu tinha alguns itens aqui escritos para o artigo, mas farei menção do link onde pesquisei, no caso, seu blog [...]”


A autora do comentário acima é de Tatiana Monteiro. Colunista do Proseando
, publicado no site Parada Lésbica, ela me pede autorização para usar o texto Quando a antítese se torna paradoxo, postado em dezembro de 2008. Nele, revelo o quanto era contraditório os sentimentos que sentia em relação aos meus alunos queridos (3º EM C), que se formavam naquele ano. E o que era para ser apenas uma homenagem carinhosa, transformou-se em pura emoção.

Ao ler o texto Tão contrário a si o mesmo amor,
da Tatiana, senti uma alegria tremenda. Foi um misto de encantamento com lisonjeio. Enfim, foi maravilhoso ver parte do meu texto ali, citado e comentado. Senti-me a própria Clarice Lispector, sendo referida!

Entretanto, além da Tatiana e da Thamirys, que usaram o blog, soube ontem, que a postagem Usar aparelho odontológico é...
foi a aula! Ou seja, o texto virou atividade da aula de informática do Léo, amigo de msn. Nem preciso dizer o quanto eu fiquei contente e ao mesmo tempo surpresa com o uso, contudo, não poderia estar mais feliz!
*
Na verdade, é difícil descrever o que esses fatos realmente significam. Porém, eles indicam que estou no caminho certo! O Palavra Escrita deu certo! Pode não ter o sucesso de público e de comentários, mas ainda sim, todo o trabalho dedicado a ele, vale a pena!

E neste terceiro aniversário, quero agradecer o carinho de todos que, mesmo não comentando, visitam e leem o blog! Porque sem leitor não há escritor, e sem ele, não há vida!

Obrigada!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Prenúncio de um novo dia!

Aviso aos navegantes: É amanhã! Não se esqueçam! É amanhã!

Amanhã? Sim! É amanhã mesmo!

Então, lembrem-se é amanhã!



PS: Amanhã vocês descobrem o prenúncio do novo dia!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Usar aparelho odontológico é ter...

Dentes de aço.
Linha férrea.
Arame farpado.
Cabo de aço.


Deve existir outros comentários, mas com sou nova neste universo dentário, não conheço todos. Porém, conheço algo: não há coisa mais INCOMODA do que usar um aparelho odontológico!

E depois dizem que todo sofrimento vale a pena! Pode até ser verdade, mas INCOMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOODA demais!



PS: Quando buscava uma imagem para ilustrar este post (Não sou eu na foto acima, certo?), descobri que sorrisos metálicos já eram usados no Antigo Egito! Para saberem mais sobre esse invento profundamente desconfortável, visitem o site da revista AVENTURAS NA HISTÓRIA e boa leitura!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Hoje é... Dia do amigo!

A data foi criada na Argentina, e gradualmente espalhou-se pelo mundo todo, com direito a troca de presentes, abraços e declarações de amizade.

Segundo a Wikipédia, a ideia foi do argentino Enrique Ernesto Febbraro, que “se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro”.

Além disso, hoje é também o Dia em que o homem pisou pela primeira vez na Lua. “Um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a Humanidade”, segundo Neil Armstrong.






Sendo assim, para comemorar essas datas, olhemos para Lua. Caso seja impossível, sugiro uma imagem.



A foto foi feita da sacada do meu apartamento. Linda, não?

Depois, olhemos para o nosso amigo ou nossa amiga com alegria, pois, mesmo em tempos de orkut e de twitter, quando ela é apenas um número; a amizade continua profundamente imprescindível!

E como os amigos não estão próximos para o devido abraço e singelos presentes, aqui vai um poema. Porque poesia também é presente!


LUA CHEIA, Cassiano Ricardo*

Boião de leite
que a noite leva
com mãos de treva
pra não sei quem beber.
E que, embora levado
muito devagarinho,
vai derramando pingos brancos
pelo caminho.



* PEAD
* Foto da pegada da bota de Buzz Aldrin - Uol Ciência e Saúde


PS: Feliz Dia do Amigo, queridos amigos e amigas!!!!!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Um poema para alegrar a semana!

“A Banda”, Chico Buarque de Holanda*

Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Pra ver, ouvir e dar passagem
A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela
A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou

E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor






*Jornal da Poesia

domingo, 21 de junho de 2009

E nasce um texto

Está saindooooooooooooooooooo! Viva! Viva! Viva!

Finalmente, felizmente, francamente, o meu trabalho de conclusão de curso está surgindo! Palavra por palavra. Frase por frase. Uma a uma, o ensaio ganha vida, consistência, forma! Mas confesso que é uma luta dura. Parece que as palavras não querem ir para o papel!

Isso me faz lembrar um poema de Drummond, em que ele diz ter dentro dele um verso que “não quer sair”. Vamos ao texto:

“Poesia”*

Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.



Assim com o poeta mineiro, também tenho dentro de mim um verso. Um não. Vários versos, inquietos e vivos, porém, eles não querem sair. E provavelmente gastei mais de uma hora para notar isso. E estou ficando nervosa, pois tenho que escrever!!!!!



Mas farei como Carlos Drummond: vou deixar a poesia inundar a minha vida inteira. Não só a vida, o papel também, como uma Aurora!


"Aurora", Carlos Drummond de Andrade*


O poeta ia bêbedo no bonde.
O dia nascia atrás dos quintais.
As pensões alegres dormiam tristíssimas.
As casas também iam bêbedas.

Tudo era irreparável.
Ninguém sabia que o mundo ia acabar
(apenas uma criança percebeu mas ficou calada),
que o mundo ia acabar às 7 e 45.
Últimos pensamentos! últimos telegramas!
José, que colocava pronomes,
Helena, que amava os homens,
Sebastião, que se arruinava,
Artur, que não dizia nada,
embarcam para a eternidade.

O poeta está bêbedo, mas
escuta um apelo na aurora:
Vamos todos dançar
entre o bonde e a árvore?

Entre o bonde e a árvore
dançai, meus irmãos!
Embora sem música
dançai, meus irmãos!
Os filhos estão nascendo
com tamanha espontaneidade.
Como é maravilhoso o amor
(o amor e outros produtos).
Dançai, meus irmãos!
A morte virá depois
como um sacramento.

*Memória Viva de Carlos Durmmond de Andrade

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A paródia e o Original!

"No meio da folha", Cláudia Dans

No meio da folha tinha um vazio
tinha um vazio no meio da folha
tinha um vazio
no meio da folha tinha um vazio.

Sempre me lembrarei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão cansadas.

Sempre me lembrarei que no meio da folha
tinha um vazio

Tinha um vazio no meio da folha
no meio da folha tinha um vazio.





"No meio do caminho", Carlos Drummond de Andrade*

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.

Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra

Tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Eu sou um livro!

Não se assuste caro leitor. E nem pense em ligar para algum psiquiatra ou hospício, pois não estou louca, ainda, a ponto de achar que sou um livro. Mas se fosse possível tal transformação, gostaria de ser um grande livro! Um clássico, de preferência. Comentado, discutido, analisado, enfim, um sucesso de crítica e de público!

E que livro eu seria? Ah, MEMÓRIAS POSTUMAS DE BRÁS CUBA*, de Machado de Assis! (Se alguém citou algum livro do Paulo Coelho, sugiro que busque tratamento médico urgente!).

Numa das minhas visitas ao Orkut, como fake (não adianta perguntar que não direi nada sobre o meu eu ficcional!), descobri um teste que tem tudo a ver com Literatura: Que livro você é?

O teste está no site Educar para Crescer e consiste em responder 10 questões. Ao final, você descobre se é “um livro nacional” ou “um best-seller ultrapopular ou um relato intimista”. Sem sombra de dúvida, uma ideia maravilhosa! E é claro divertidíssima!

Então, que livro você é? Para saber entre aqui! E bom teste!




*No teste, sou Memórias Postumas de Brás Cubas! Mas ficaria feliz se desse algum livro de Clarice Lispector, de Graciliano Ramos, Fernando Pessoas, Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, etc., etc., etc.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Uma imagem vale mais que mil palavras!


Charge de Diogo Salles, publicada hoje no Jornal da Tarde e postada no Blog dos Quadrinhos.

25 de maio de 2009: Dia do Nerd

Surpreso? Eu também estou! Nem sabia que hoje é o Dia do Orgulho Nerd.

De acordo com o caderno
Informática, da Folha Online, esse dia é comemorado no mundo inteiro, desde 2006. Mas por que dia 25 de maio? Segundo o jornal, foi nesse dia, mas no ano de 1977, que estreou o filme Star Wars ou Guerra na Estrelas – uma das paixões dos nerds.

Além disso, a reportagem trás ainda a definição da palavra “nerd” e os tipos de nerds
. E lendo esta última, descobri que não me encaixo em nenhum dos tipos! Primeiro, porque gosto de Star Wars, de Senhor dos Anéis e das HQ’s do Homem-Aranha e dos X-men, da mesma forma! Apesar de saber mais de quadrinhos do que de jedi e elfos. E segundo, eu sou obcecada por Literatura.

E como não há uma definição para fanáticos por Literatura, pensei em criar um... Pensando bem, seria mais um rótulo, e Literatura não precisa disso! Ela precisa é ser descoberta e lida, e, quem sabe, tornar-se paixão absoluta das pessoas!

Enquanto a Literatura não se transforma em objeto de desejo das massas, comemoremos em grande estilo nerd!




quinta-feira, 21 de maio de 2009

Eu quero um blog atualizado!

Depois deste pedido tão singelo e sincero, não tenho outra alternativa a não ser atualizar o blog! Mas o que irei falar, ou melhor, o que irei escrever?

..................................................................................

A resposta é mais do que simples e obvia: LITERATURA!

Claro que há outros assuntos a serem tratados, discutidos, avaliados, questionados, contudo, prefiro a Literatura. E para mostrar o quanto ela é indispensável, elejo Manuel Bandeira como mote desta escrita e de uma flexão: relatividade e verdade!

Poema tirado de uma notícia de jornal*

João Gostoso era carregador de feira livre e morava
[no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.


Um dos poemas mais conhecidos e, na minha opinião, mais brilhante de Bandeira, este texto não mostra apenas uma critica social, contudo, revela também que a Literatura não dá respostas. Pelo contrário, ela nos faz pensar qual seria a pergunta.

Observemos o poema de Manuel Bandeira.

Por que João Gostoso “se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas”? Seria por causa de alguma dor física ou emocional? Se pensarmos na obra de Bandeira, saberemos que esse poema mais do que um exemplo de texto moderno, é a síntese da dor humana, associada a dor social. Um retrato do ser humano, que sem existência social e econômica, comemora o fim do dia e por tabela, o fim de sua vida.

Entretanto, o que me fez pensar neste poema foi a fala de alguns adolescentes. Durante esta semana, vários meninos e meninas me questionavam se a morte de João Gostoso realmente aconteceu ou não, visto que ela foi tirada de uma notícia de jornal. Mas a publicação de tal notícia no jornal significa verdade, então?

Uma das temáticas do Modernismo do começo do século XX era produzir uma Literatura, cujos assuntos fugissem dos paradigmas preestabelecidos: poesia deve cantar amor, beleza, felicidade, etc., etc., etc.. E um exemplo disso, é Manuel Bandeira que soube trabalhar maravilhosamente bem com temas como a morte, a doença e a vida. Além disso, era o momento de transformar vida simples e cotidiana, na mais pura Literatura. E convenhamos, Bandeira fez isso muitíssimo bem!

Mas voltemos à questão adolescente: o suicídio de João Gostoso, personagem que socialmente não existe, aconteceu de verdade? Para muitos deles, não sei precisar um número exato, o fato narrado ocorreu de verdade sim, pois saiu no jornal. Logo, é verdade. Porém, o que é verdade? Jornalismo foca a verdade? Ou apenas apresenta uma parte da verdade?

É impossível dizer! Jornalismo, por mais impessoal que seja, revela o que pensa ser a sua verdade. Ou seja, mostra apenas uma parte da verdade, que está lá fora, como diria o agente Fox Mulder, do Arquivo X. No caso do “Poema tirado de uma notícia de jornal”, Manuel Bandeira não quis “cantar” a verdade ou dizer que seu poema é baseado na verdade. Pelo contrário, a notícia do jornal do título é apenas um espaço de onde o poeta pernambucano captou ideias e imagens. É das notícias diárias e banais do jornal que surgem o lirismo, a poesia de Bandeira.

Na realidade, a verdade é relativa. E revela-la é, no mínimo, impossível! Nem mesmo a História consegue dar conta da tão desejada verdade. Por isso, penso que a Literatura, e no caso, o texto inspirador desta postagem, é um descortinamento de um mundo, que existe e que preferimos não ver! Entretanto, por mais que fechemos os olhos e pulemos as notícias trágicas no jornal, a Literatura as toma e as expõe, pois sua única verdade é revelar outras vidas.



Dedico essa postagem para Manuela, autora do título; Leandro, Wellen e demais jovens que não se contentam com meias verdades!
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Espaço para uma crônica

  A noite do barulho   Era 1h50 da manhã de sexta-feira quando fui dormir. Um pouco tarde, eu sei, mas o sono tem se atrasado ultimament...