quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Da terra ao céu!

Exatos 15 dias depois... Aqui estou eu novamente! Nada como um pequeno hiato entre uma postagem e outra, não é verdade? O que seria deste blog se não fosse os constantes atrasos, ou melhor dizendo, constantes intervalos? Claro que eu prefiro recreio, mas intervalo está bom!
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Então voltemos ao assunto do mês: Mudanças!
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Para quem chegou agora, pegou literalmente o blog andando (caso o leitor queira, pode ser bonde também!), comentei anteriormente, que tinha me mudado. E por causa disso, o aniversário do blog, entre outras coisas, não se realizaram. Mesmo que eu quisesse, atualizar o Palavra Escrita estava fora de cogitação! Eu tinha mudado, mas a linha telefônica... Mudemos de assunto!




Como todos podem ver, no desenho acima, agora estou perto do céu! Ou pelo menos próximo dele. Digamos que estou 56 degrais longe da terra. E isso é uma distância significativa. Claro que não é a mesma distância entre a Terra e a Lua, mas é quase isso! Porém, mais do que ficar quase perto do céu, é poder ver o horizonte plenamente, sem cortes, uma vez que estou acima das construções que crescem desordenamente e mudam e fragmentam o nosso olhar.
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Às vezes é possível tocar as nuvens, as estrelas, o infinito. Poder voar se tornou real! Não há limites quando se mora próximo do céu. Na verdade, o céu é infinitamente ilimitado e belo. E daqui do alto, posso vê-lo completamente inteiro e pleno, como ele sempre foi!
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Para celebrar o olhar agora renovado, uma poesia do Mestre Alberto Caeiro.
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VII - Da Minha Aldeia*

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...

Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.






*Jornal de Poesia

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