segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Espaço para uma crônica

 

Tudo que começa tem que terminar!

  

Terminei!

Quando começou a quarentena, comecei a ler o livro Como se encontrar na escrita, da Ana Holanda. Foram cinco meses de leitura e de... Não! Na verdade, eu leria em um ou dois meses, mesmo parando para anotar tudo que achava interessante ou lindo, num caderno que me segue sempre. E por que a demora? Ler e anotar foram tão detalhados assim?

 

 

 A resposta é desanimo. E um pouco de preguiça. Prefiro pensar que a leitura entrou em quarentena. Ela também se trancou em casa para não pegar o coronavírus. E assim ficou! Porém, essa pausa aproximou-se muito de uma paralisia. Uma falta de atividade total. No caso, de leitura. E de escrita. Até mesmo o meu diário parou. Ou eu que parei o diário? A questão é que parei e não me importei. Não me incomodei e nem chorei. Até que de repente, não mais que de repente, tudo voltou! A leitura, a conclusão da leitura. A anotação, a conclusão da anotação. Enfim, o fim! 

Para quem não leu nada nos últimos CINCO MESES, com exceção dos textos dos alunos (das aulas ead), finalizar a leitura do livro da Ana Holanda foi um grande progresso.

Não sei se amanhã (terminei a leitura na segunda-feira, dia 11), terá mais alguma leitura (Estou terminando um sobre o ensino da gramática. Excelente, diga-se de passagem) ou mesmo a escrita de algum texto. Torço para que isso ocorra mesmo, que as duas coisas que mais amo fazer se façam presente de alguma forma.

Quanto ao diário da quarentena, confesso que não sei o que fazer com ele. É um bom projeto. Continuar? Ainda não encontrei o jeito e tão pouco as palavras. De repente, eu também volte para ele. Ou quem sabe ele volte para mim. Seria um bom encontro. Não. Seria um bom reencontro!

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