Seis meses e alguns dias depois, cá estou eu. Pronta para voltar a escrever? Espero que sim!
Escrever, escrever, escrever, escrever, escrever...
Eu quero escrever! Mas não escrevo nada! Seria crise existencialista, criativa ou simplesmente preguiça? Definitivamente, preciso continuar! Preciso continuar a escrever! Foi por causa disso que o Palavra Escrita surgiu: a escrita.
Ao longo destes meses silenciosos, ainda que tenha falado rapidamente em algum momento; pensava que destino daria ao blog. Cogitei deletá-lo e partir para outra coisa. Tanto que ultimamente, tenho buscado algumas receitas na TV e na internet. Sim, caro leitor, receitas! Você não leu errado, estou procurando receitas de doces (principalmente estes) e de salgados. Porém, ainda não fiz nenhuma das que selecionei. Mas estamos caminhando...
Caso faça algo, tal evento será devidamente comentado. Com direito a receita e foto! (Neste dia, preparem os guarda-chuvas, pois vai chover muuuuuuuito!)
Enquanto me preparo para isso, escrevo! E sobre o quê? Sobre literatura, obviamente! Mas antes disso, refletimos e, principalmente, resolvemos: eu volto realmente a escrever ou tudo isso será apenas uma ideia passageira?
Não sei responder. Na realidade, prefiro não me comprometer. Prefiro simplesmente escrever! Sem neura, stress. Quero apenas escrever e pensar sobre o que escrever.
Sobre os temas, não nos prendamos aos temas ou as ideias. Só quero escrever! Escrever, escrever, escrever, escrever, escrever, escrever... sempre. Porque escrever, como diz Clarice Lispector é ...
é uma maldição. [...] Hoje repito: é uma maldição, mas uma maldição que salva.
Não estou me referindo a escrever para jornal. Mas escrever aquilo que eventualmente pode se transformar num conto ou num romance. É uma maldição porque obriga e arrasta como um vício penoso do qual é quase impossível se livrar, pois nada o substitui. E é uma salvação.
Salva a alma presa, salva a pessoa que se sente inútil, salva o dia que se vive e que nunca se entende a menos que se escreva. Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada... Lembro-me agora com saudade da dor de escrever livros.
Sendo assim, diante do que a escritora de o Perto do coração selvagem escreveu, concluo que escrever é viciante, porém só ela salva e abençoa, reproduzindo o irreproduzível.
6 comentários:
O destino tem linhas e o escritor faz a sua, por isso escrever e viver se confundem, quem não gostaria de escreve sua própria história.
"Vejo o escritor e em cada palavra um pedaço seu!"
Não para não amiga :)
Beijos
Joakim!
Meu querido amigo e leitor! Obrigada pelo carinho! e vamos escreveeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!
Beijos
Claudiiiiiinha!
Que saudade, de vc e de suas escritas!
Seus leitores estão ansiosos por novidades ;)
beijo!
oi Nathalia!
Eu também estou com saudades suas! Aparece lá escola, sim?
Beijos e obrigada pela companhia constante! :D
Cláudia, você tem o dom da escrita, portanto congele o blog mas nunca delete! Bj Lucya
Lúuuuuuuuuuuucia!
Obrigada pela visita e, principalmente, o elogio!
Beijos
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