sábado, 3 de setembro de 2011

Escrever, escrever, escrever… escrever sempre!

Seis meses e alguns dias depois, cá estou eu. Pronta para voltar a escrever? Espero que sim!

Escrever, escrever, escrever, escrever, escrever...

Eu quero escrever! Mas não escrevo nada! Seria crise existencialista, criativa ou simplesmente preguiça? Definitivamente, preciso continuar! Preciso continuar a escrever! Foi por causa disso que o Palavra Escrita surgiu: a escrita.

Ao longo destes meses silenciosos, ainda que tenha falado rapidamente em algum momento; pensava que destino daria ao blog. Cogitei deletá-lo e partir para outra coisa. Tanto que ultimamente, tenho buscado algumas receitas na TV e na internet. Sim, caro leitor, receitas! Você não leu errado, estou procurando receitas de doces (principalmente estes) e de salgados. Porém, ainda não fiz nenhuma das que selecionei. Mas estamos caminhando...

Caso faça algo, tal evento será devidamente comentado. Com direito a receita e foto! (Neste dia, preparem os guarda-chuvas, pois vai chover muuuuuuuito!)

Enquanto me preparo para isso, escrevo! E sobre o quê? Sobre literatura, obviamente! Mas antes disso, refletimos e, principalmente, resolvemos: eu volto realmente a escrever ou tudo isso será apenas uma ideia passageira?

Não sei responder. Na realidade, prefiro não me comprometer. Prefiro simplesmente escrever! Sem neura, stress. Quero apenas escrever e pensar sobre o que escrever.

Sobre os temas, não nos prendamos aos temas ou as ideias. Só quero escrever! Escrever, escrever, escrever, escrever, escrever, escrever... sempre. Porque escrever, como diz Clarice Lispector é ...

é uma maldição. [...] Hoje repito: é uma maldição, mas uma maldição que salva.
Não estou me referindo a escrever para jornal. Mas escrever aquilo que eventualmente pode se transformar num conto ou num romance. É uma maldição porque obriga e arrasta como um vício penoso do qual é quase impossível se livrar, pois nada o substitui. E é uma salvação.
Salva a alma presa, salva a pessoa que se sente inútil, salva o dia que se vive e que nunca se entende a menos que se escreva. Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada... Lembro-me agora com saudade da dor de escrever livros.

Sendo assim, diante do que a escritora de o Perto do coração selvagem escreveu, concluo que escrever é viciante, porém só ela salva e abençoa, reproduzindo o irreproduzível.

6 comentários:

Joakim Antonio disse...

O destino tem linhas e o escritor faz a sua, por isso escrever e viver se confundem, quem não gostaria de escreve sua própria história.

"Vejo o escritor e em cada palavra um pedaço seu!"

Não para não amiga :)

Beijos

Cláudia Dans disse...

Joakim!

Meu querido amigo e leitor! Obrigada pelo carinho! e vamos escreveeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!

Beijos

Nathalia Lima disse...

Claudiiiiiinha!
Que saudade, de vc e de suas escritas!

Seus leitores estão ansiosos por novidades ;)
beijo!

Cláudia Dans disse...

oi Nathalia!

Eu também estou com saudades suas! Aparece lá escola, sim?

Beijos e obrigada pela companhia constante! :D

Lucya Koseki disse...

Cláudia, você tem o dom da escrita, portanto congele o blog mas nunca delete! Bj Lucya

Cláudia Dans disse...

Lúuuuuuuuuuuucia!

Obrigada pela visita e, principalmente, o elogio!

Beijos

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