Falta-me palavras, linhas, agulhas, tecidos e, principalmente, organização mental clara na construção do ensaio sobre "O vestido cor-de-rosa", de César Aira. E falta-me tão pouco!
Antes do texto ganhar sua forma definitiva, há um grande percurso a se seguir. Ele é maior que o pampa argentino. Ele é o pensar. Porém, apesar dos percausos comuns nessa aventura, o final está próximo, assim como o final do conto, que transcrevo um pedaço aqui.
"O conto de Asís cresceu muito lentamente no vale ao longo dos anos. Não tinha um enredo complicado, o que equivale a dizer que não tinha enredo algum. Demorou muito a encontrar sua forma, talvez porque se tratasse da forma de um sentido, sem esse sentido." (Aira, 1990, p. 186)
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