Em março de 1999, apagou tudo! Onde eu estava? Estava na faculdade, em plena aula. Detalhe importante: eu estudava a noite. Logo, não voltei para casa. Fiquei na rua. Ops! Na verdade, fui dormir na casa de uma amiga, a Laura! Porém, antes disso, nós, acompanhadas de mais três colegas de sala, andamos da estação Carrão até a estação Penha do Metrô.
Passados 10 anos... eis que o apagão apaga novamente! E onde estava eu? Assim como em 99, estava em plena aula, não como aluna, e sim como professora. Ou seja, eu estava dando aula!
Passados 10 anos... eis que o apagão apaga novamente! E onde estava eu? Assim como em 99, estava em plena aula, não como aluna, e sim como professora. Ou seja, eu estava dando aula!
Agora imagine mais ou menos 40 adolescentes gritando como loucos? Consegui? Definitivamente, foi o escuro mais barulhento que já presenciei. Um breu ruidoso, com certeza. Mas rapidamente se fez a luz: pequenos pontos luminosos oriundos dos celulares, nossas velas modernas, indicaram a saída.
Enfim, foi uma terça-feira negra, agitada, porém esclarecedora. Somos completamente depende da energia elétrica. Penso que 99,99% de nossa vida exige luz! Somos ninguém sem ela. Sem luz é impossível jantar! Pense no resto! Só espero que daqui 10 anos, não ocorra um novo apagão e, principalmente, que não digam que foi “um microacidente dentro de conquistas extraordinárias que o Brasil teve durante sete anos na produção de energia”*.
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*Fala de Tarso Genro, ministro da Justiça, na Folha OnLine
Fotos: Itaquaquecetuba, mesa de jantar, Luzes dos pedágio da Rodovia Ayrton Senna respectivamente.
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