Confesso que não sei bem o que falar! É um misto de surpresa e alegria. A ficha ainda não caiu! Ou atualizando o ditado para a era digital:
O site ainda não entrou! ou a conexão ainda não se completou!
O site ainda não entrou! ou a conexão ainda não se completou!
Mas hoje o Palavra Escrita recebeu o selo de Conteúdo Parada Obrigatória selado pelo Prosa em Verso. O prêmio foi concedido pelo Prosa em Verso e divulgado no Cyberdevaneio.
Sinceramente não esperava por isso. Porém, sinto-me muitíssimo lisonjeada por receber tamanha honra. É uma felicidade grandiosa ter o seu trabalho reconhecido! Saber que está valendo a pena! E para comemorar esse lindo prêmio (selo acima), criado pela Tatiana Monteiro, recito Fernando Pessoa.
Mar português*
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Quer saber mais sobre o selo, entre no Cyberdavaneios e conheça os outros Paradas Obrigatórias!
*PESSOA, Fernando. O Guardador de Rebanhos e Outros Poemas. Seleção e Introdução de Massaud Moisés. 6 ed. São Paulo: Cultrix, 2001.
2 comentários:
Cláudia, venho aqui cheia de honra e felicidade agradecer tamanho canrinho de sua parte!
Você e o Palavra Escrita mais do que nunca merecem o selo de Conteúdo Parada Obrigatória.
Em pensar em como pensei como faria para entregar o selo, o significado, a forma de seleção (foi dura, foram 2 ou 3 meses lendo sites e blogs e selecionando), a quantidade certa e o porquê dela...
Mas o importante está pronto: fazer justiça para aqueles que amam a arte e a cultura de todas as formas e com você não é diferente!
Vê a vontade de ensinar, passar o conhecimento, uma verdadeira guerreira e um blog que realmente demonstra isso!
Quando ao poema de Pessoa me emocionou deveras. Lembra-me das vezes em que minha mãe e minha avó choravam quando eu saía de casa para ir pra faculdade e depois trabalhar também...
Hoje já não tenho mais a minha avó (quem eu carrego muito carinhosamente em meu coração) e as lágrimas de minha mãe transformaram-se talvez em decepção, já que ela foi a pessoa que menos me incentivou a escrever em minha vida. Nâo são as mesmas lágrimas, não possuem o mesmo significado, mas mesmo assim vou continuar esse trabalho de disseminar a cultura em todos os aspectos!
Obrigada, Cláudia, por ter acreditado no P&V e pelo Palavra Escrita fazer a diferença na vida de muitas pessoas que o leem!
Beijos!
Tatiana!
Assim não tem condições!!! Como vou escrever se há lágrimas nos meus olhos???
Eu é que agradeço o carinho e a atenção! que você sempre dá! Sinto-me profundamente emocionada com este selo - na verdade, dois, né? - que nem sei direito o que dizer!
Porém, em meio a tanta emoção, digo muito obrigada de coração por me convidar a participar deste projeto tão maravilhoso chamado Cultura!
Beijos!
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